Quando pela primeira vez peguei ao colo esta criança, no já longe início da década de 70, meu coração tanto disparou que pensei não conseguir sustentá-la em meus braços. Sabia que nascia ali, além da forte relação de parentesco, a grande amizade, lealdade, cumplicidade, respeito, confiança e tudo mais, que sempre nutrimos durante nossas vidas e para o sempre. Te amo garoto. E todas suas escolhas. Sou 100% você. Parabéns pelo aniversário.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Aniversariante do dia
Quando pela primeira vez peguei ao colo esta criança, no já longe início da década de 70, meu coração tanto disparou que pensei não conseguir sustentá-la em meus braços. Sabia que nascia ali, além da forte relação de parentesco, a grande amizade, lealdade, cumplicidade, respeito, confiança e tudo mais, que sempre nutrimos durante nossas vidas e para o sempre. Te amo garoto. E todas suas escolhas. Sou 100% você. Parabéns pelo aniversário.
domingo, 30 de agosto de 2009
Bronze japones
Finamente esculpido este bronze japones do período Meiji (1868-1912) nos apresenta uma lagosta articulada.
Finely cast, Japanese bronze articulated lobster, dating to the Meiji-period (1868-1912).
Finely cast, Japanese bronze articulated lobster, dating to the Meiji-period (1868-1912).
sábado, 29 de agosto de 2009
Fiordes III
O grito
Parei e me encostei nas grades, quase morto de fadiga. Sobre o fiorde azul-acinzentado, as nuvens pairavam, tão vermelhas quanto o sangue e as línguas das chamas. Meus amigos se foram. Só e tremendo de medo, eu experienciei o mais alto grito da natureza.
Edvard Munch (pintor norueguês)
(photo = by Marina)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Livros
Adoro cães e adoro livros, nossos melhores amigos.
O grande problema de minha relação com os livros é o da vertigem de tudo o que nunca li.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Igreja viking
As esperanças dos homens
muitas vezes se elevam, mas também se despenham
quando percorrem vácuas mentiras.
Píndaro, Ode Olímpica XII
Tradução de Frederico Lourenço
(photo = by Marina)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Aprender
Todas as manhãs o aeroporto em frente me dá lições de partir.
Hei-de aprender com ele
A partir de uma vez
– Sem medo,
Sem remorso,
Sem saudade.
Manuel Bandeira, "Lua Nova"
Hei-de aprender com ele
A partir de uma vez
– Sem medo,
Sem remorso,
Sem saudade.
Manuel Bandeira, "Lua Nova"
(photo = by Marina)
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Esperando
são frios os batentes nas portas da manhã.
Maria do Rosário Pedreira, O Canto do Vento nos Ciprestes
(photo = by Marina)
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Fiordes
Regressas
na esteira do sol ao
interior do Mar.
Deixas-me a luz quente
que era tua.
E sei o que já sabia.
Fernanda Sal Monteiro, "Rosas ao fim da tarde"
(photo = by Marina)
sábado, 15 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Giverny
Apaixonado pela natureza, o pintor impressionista francês Claude Monet (1840-1926) iniciou o seu próprio jardim logo que se mudou de Paris para Giverny, em 1883.
Ele alugou uma casa num grande terreno, de 8.100 m², em que poderia criar suas oito crianças, ficando perto de uma boa escola infantil e de Paris, onde eram negociadas as suas obras.
A pequena Giverny, um vilarejo bucólico, na época com 300 habitantes e a cerca de 70 km da capital francesa, impressionou e muito Monet.
A natureza, as flores e a luz brincavam de revelar e esconder as cores e os aromas, fascinando o artista e criando o início de uma relação de cumplicidade, emoção e arte. Arte ao ar livre.
No final de sua vida, o artista havia plantado mais de 1.800 espécies de flores e plantas, que conviviam em harmonia singular.
Raros bambus japoneses, macieiras, azaleias, framboesas, íris, tulipas, rosas, limoeiros, rosas chinesas, miosótis, dálias, girassóis e hortênsias – para citar algumas – em suas cores variadas e cada qual com floração em data específica e planejada, faziam com que o jardim se mantivesse belo e colorido durante todos os dias do ano.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Gatinho
há uma hora azul
permeando de poesia
minha existência cinza;
uma hora hortênsia
que se abre em fins de tarde
(maybe in my mind)
Valéria Tarelho, "happy hour"
(photo = by Marina)
permeando de poesia
minha existência cinza;
uma hora hortênsia
que se abre em fins de tarde
(maybe in my mind)
Valéria Tarelho, "happy hour"
(photo = by Marina)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Osso duro de roer
Ou é um graveto? Se é um osso é melhor não chegar perto, o cachorrinho vai defender seu alimento.
Se for um graveto, prepare-se, é brincadeira na certa.
(aquarela = by Marina)
domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Costa africana
Algumas zonas ao longo da costa africana eram utilizadas como pontos de escala nas viagens comerciais para a Índia.
A origem do coco é controversa, mas acredita-se que seja proveniente do continente asiático (Sri Lanka ou Índia).
O certo é que no Brasil, ou melhor, na Bahia, o coco chegou em 1553 a bordo das embarcações portuguesas oriundas das ilhas de Cabo Verde, para onde também tinha sido levado pelos portugueses. Dali, da região do Recôncavo baiano, espalhou-se por toda a costa brasileira, levado, provavelmente, por dispersão natural, através das correntes marítimas.
A origem do coco é controversa, mas acredita-se que seja proveniente do continente asiático (Sri Lanka ou Índia).
O certo é que no Brasil, ou melhor, na Bahia, o coco chegou em 1553 a bordo das embarcações portuguesas oriundas das ilhas de Cabo Verde, para onde também tinha sido levado pelos portugueses. Dali, da região do Recôncavo baiano, espalhou-se por toda a costa brasileira, levado, provavelmente, por dispersão natural, através das correntes marítimas.
(aquarela = by Marina)
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Jeanne D´Arc
Emmanuel Frémiet, escultor francês (1824 - 1910), viveu e morreu em Paris. Famoso por esta escultura, Jeanne D´Arc, localizada em Paris, na Place des Pyramides. Tamanho 1:1
(photo = by Marina)
(photo = by Marina)
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Figura de proa
A “figura de proa” é uma figura decorativa esculpida em madeira, frequentemente com formas femininas ou animais, que se usou na proa os navios entre os séculos XVI e XIX. A prática foi introduzida com os galeões do século XVI apesar de anteriormente a isso, alguns tipos de navios terem alguma espécie de decoração ou ornamentação da proa.
Tal como a decoração da popa, a carranca tinha por objetivo indicar o nome da embarcação a uma sociedade iletrada, como era a de 1500, para além de demonstrar a riqueza e o poder do armador, assim como afugentar maus espíritos que pudessem por em risco a viagem. No auge do período Barroco, alguns navios ostentavam figuras de proa gigantescas que pesavam algumas toneladas e chegavam a ter réplicas em ambos os lados do casco.
Uma figura enorme, esculpida em madeira maciça e cravada no topo da proa, prejudicava as qualidades de flutuabilidade do barco. Este fato, aliado ao custo fez com que as carrancas fossem feitas significativamente mais pequenas durante o Séc.XVIII, caindo em desuso por volta de 1800. Depois das guerras Napoleónicas, houve um período de revivalismo desta forma decorativa mas as figuras eram elaboradas apenas da cintura para cima, em lugar das esculturas completas e maciças usadas anteriormente. As figuras de proa enquanto tal desapareceram com o fim dos grandes veleiros.
Sou atraída pelo charme dessas figuras; deparei-me com esta encantadora figura feminina a proteger uma residência, na cidade de Bergen, Noruega. Bergen é considerada a capital da chuva e a figura, mesmo fincada na proa da casa em chão seco, enfrenta tempestades.
(photo = by Marina)
Tal como a decoração da popa, a carranca tinha por objetivo indicar o nome da embarcação a uma sociedade iletrada, como era a de 1500, para além de demonstrar a riqueza e o poder do armador, assim como afugentar maus espíritos que pudessem por em risco a viagem. No auge do período Barroco, alguns navios ostentavam figuras de proa gigantescas que pesavam algumas toneladas e chegavam a ter réplicas em ambos os lados do casco.
Uma figura enorme, esculpida em madeira maciça e cravada no topo da proa, prejudicava as qualidades de flutuabilidade do barco. Este fato, aliado ao custo fez com que as carrancas fossem feitas significativamente mais pequenas durante o Séc.XVIII, caindo em desuso por volta de 1800. Depois das guerras Napoleónicas, houve um período de revivalismo desta forma decorativa mas as figuras eram elaboradas apenas da cintura para cima, em lugar das esculturas completas e maciças usadas anteriormente. As figuras de proa enquanto tal desapareceram com o fim dos grandes veleiros.
Sou atraída pelo charme dessas figuras; deparei-me com esta encantadora figura feminina a proteger uma residência, na cidade de Bergen, Noruega. Bergen é considerada a capital da chuva e a figura, mesmo fincada na proa da casa em chão seco, enfrenta tempestades.
(photo = by Marina)
sábado, 1 de agosto de 2009
Fonte Gefion - Copenhagen
A fonte Gefion (em dinamarques = Gefionspringvandet) é uma grande e maravilhosa fonte localizada próxima ao porto em Copenhagen, Dinamarca.
Imponente à primeira, segunda e eterna vista, trata-se de um grupo de touros sendo conduzidos pelo deus Gefyon.
A concepção e criação é do artista Anders Bundgard, que realizou a escultura dos animais e da figura entre 1897 e 1899, tendo sido terminada em 1908, quando foi inaugurada no 14 de julho.
The Gefion fountain (Danish: Gefionspringvandet) is a large fountain on the harbour front in Copenhagen, Denmark. It features a large-scale group of animal figures being driven by the legenday Norse goddess, Gefyon.It was designed by Danish artist Anders Bundgård, who sculpted the naturalistic figures 1897-99. The basins and decorations were completed in 1908. The fountain was first activated on July 14, 1908.
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