quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Atlantico


Amo o amor dos marinheiros
que beijam e partem.

Deixam uma promessa.
Não voltam nunca mais.

Em cada porto uma mulher espera:
os marinheiros beijam e partem.

Uma noite deitam-se com a morte
no leito do mar.

Pablo Neruda

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