Fazer-se centro e desaparecer. Nem a flor existe fora de um mundo em formação, nem o seu brilho atinge quem é pedra na corrente. Mudar de rumo, amar o que não existe – breve e repetidamente. Sempre só isso. Na flor do cardo, na interrogação de um gato, na busca da justiça. Quando o chão foge debaixo dos pés, há uma música que nos suporta.
Silvina Rodrigues Lopes, Sobretudo as Vozes
(photo = by Marina)
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