terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Cheguei!


E aqui pretendo ficar. Na praia que frequento, no litoral paulista, água transparente, ideal para mergulho. Mar tranquilo, nada-se em companhia de peixinhos coloridos, tartarugas e por favor, no mínimo outro ser humano. Nunca nadar ou mergulhar só. Imagine se de repente uma vaga (onda) assopra com mais força e te joga de encontro às pedras, se te der uma inesperada caimbra ou se aparece um peixão nada colorido. Você pode confundir um golfinho com um tubarão mas o susto pode ser igual e glub glub glub... era uma vez...
Certa feita, enquanto mergulhava, fazendo uma curva para a direita, deparei-me com uma tartaruga enorme (claro que é tartaruga marinha!).
Cara a cara. Nós duas tomamos um grande susto. De fato, "pense" como ela ao me ver: o que será isso? um corpo branquelo, sem escamas, com estranhas garras nas extremidades inferiores (meus pés de pato), com duas faixas esquisitas (meu biquini), com duas bolotas frontais dentro de uma geléia endurecida (meus olhos dentro da máscara), com uma estranha alga flutuante na cabeça (meus cabelos), soltando bolhas de ar aos poucos (respirando pelo tubo), que da horizontal ficou na vertical e se mandou à superfície... e eu só vendo aquela boquinha serrilhada. Eu tive medo do medo dela. Se ela estivesse apavorada comigo poderia me atacar.

Mas que nada, lá era o habitat delas e eu a grande intrusa. Então, quando quero ver tartarugas vou até as pedras, a pé, e as vejo. A não ser que elas cheguem mais próximo (150/180 metros) da praia. (foto by Marina da tartaruga assustada fugindo de mim; não mergulho para caçar, apenas para apreciar/o.s.t. by Marina)

Um comentário:

Fábio Cembranelli disse...

Oi Marina..! Já está napraia..que delícia.
Fui olhando todos os seus posts, vi algumas fotos nossas, rs, muito bacana e gentil.
Seus textos estão ótimos, dinâmicos.
Espero que vc passe um ótimo Natal, vamos nos falando.
BJO!